Alcy e Neto |
Por
Luiz Hugo Burin
Filha de Alcy |
Lucas Zamberlan |
Ariane Severo |
Alcy Cheuiche |
Alcy Cheuiche é reconhecido como um
dos grandes escritores do Brasil, com obras traduzidas para o espanhol, o
alemão, o francês e o inglês. Recebeu muitas distinções por sua atividade
literária, como as medalhas Simões Lopes Neto, Santos Dumont, Osvaldo Aranha, a
Comenda Charrua e os prêmios literários Açorianos, Ilha de Laytano, RBS Rádio,
Troféu Laçador, entre outros. Em 2006, foi Patrono da Feira do Livro de Porto
Alegre, uma das maiores em espaço aberto do mundo. Em 2011, foi Patrono dos
Festejos Farroupilhas, atividade que mobiliza milhões de pessoas em todo o Rio
Grande do Sul. Autor de 30 obras, principalmente romances históricos,
autografou seus livros e proferiu conferencias em muitas cidades cidades
brasileiras e também em outros países como Uruguai, Argentina, Chile, Estados
Unidos, França, Alemanha. É tradutor e orientador de oficinas de criação
literária.
Falar de Alcy Cheuiche, pra gente
que foi seu aluno da oficina de criação literária, sempre é um prazer, pois é
falar de um amigo. Leal conosco, respeitando nossos limites, e, sem deixar de
exigir seriedade no que escrevíamos nos orientava como fazê-lo. É por isso que,
hoje, ao lermos seus livros, temos a certeza da fidelidade das imagens e das
pesquisas exaustivas que ali estão retratadas. E como uma mágica, somos quase
que partícipes juntos a suas personagens e narrativas. Sua produção literária é
intensa. Apesar do seu trabalho incansável em que se ocupa suas aulas, para
orientar em cada texto, corrigindo, lapidando e orientando um grande número de
alunos, encontra ainda, tempo para apresentar em cada feira de livro um, dois e
até três obras distintas, inéditas. Nunca esqueço as inúmeras viagens que
fizemos para pesquisar sobre nossos seis livros que escrevemos. Desde que
saímos de casa até o local de pesquisa, de maneira ainda que descontraídas, era
momento de estudo. Entre Caçapava e Pedras Altas, declamou toda a poesia de
Antônio Chimango, contida no livro de Amaro Juvenal, pseudônimo de Ramiro
Barcelos.
Poderíamos dizer que Alcy Cheuiche
tem memória privilegiada, mas para quem o conhece, sabe que tudo isso é fruto
de sua capacidade e disposição para estar sempre trabalhando. Ele nos dizia em
suas aulas, ‘não esperem a lua cheia para se inspirar e escrever. O esforço é o
ato mais importante das inspirações’.
Obrigado, Alcy nosso eterno mestre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário