Por
Luiz Hugo Burin:
Saudamos
os escritores caçapavanos e convidados, que nesta noite apresentarão suas obras
literárias.
Saibam
todos, que sem vocês, escritores, não teríamos livros, muito menos feiras de
livros e, por certo estes encontros. Não teríamos conhecimento de vossos
pensamentos, de vossas posturas permeadas de coragem e ternura para dizer o que
pensam. Mesmo as injustiças do mundo, prezados escritores, vocês conseguem
combatê-las, não com armas, mas com a verdade e o amor. Parabéns a vocês.
É quando convivemos com outras
pessoas, é quando lemos livros, que ampliamos nossos conhecimentos, conhecemos
outras culturas e enriquecemos nossa visão de mundo e do próprio ser humano.
Que trabalho fantástico fazem os escritores. Na solidão de seus momentos, estão
escrevendo, criando imagens, relatando fatos. Do jeito de cada um, na sua
maneira única de escrever, abre a outro a subjetividade da interpretação do que
escreve. As ideias dos escritores são sementes lançadas nos livros. A leitura é
a hora da colheita. O resultado é a elevação da consciência humana para que
entenda melhor a sua vida de forma individual e coletivamente.
Os textos nos põem em sintonia com o
escritor. Existe um ditado bastante gasto que diz: ‘diga-me com quem andas e te
direi quem és’. Podemos nós, darmos nossa versão e dizer: ‘diga-me o lês o que
e quanto estudas, e também poderei te dizer quem és’.
Por este prisma, vamos, aos poucos,
conhecendo sempre mais a importância de uma feira do livro. Instar, instigar,
provocar, incentivar, insistir, urgir para que as pessoas leiam é um passo.
Mostrar uma biblioteca, uma livraria, pode ser outro passo. Mas, trazer as
pessoas para conhecerem, visualizarem uma feira do livro, mostrando os livros e
escritores, é um feito mais importante ainda. Principalmente quando as crianças
das escolas são trazidas para dentro da feira. É a base da sociedade sendo
iniciada para se desenvolver familiarizada com um nível humano superior. As
crianças se apresentam como os próprios intérpretes dos textos dos livros que
estão ao alcance das mãos. Os livros estão a mostra perto das pessoas, na
comunidade, sem restrição para que sejam tocados, folheados, lidos, entregues
por pessoas conhecidas. Após a 29ª edição, a feira do livro não é mais um corpo
estranho, em Caçapava, portanto, é uma imagem e atividade quase caseira,
querida de todos.
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