Patrono 2019 - Gujo Teixeira

Patrono 2019 - Gujo Teixeira
Feira do Livro de Caçapava do Sul

domingo, 2 de junho de 2019

Escola Dinarte Ribeiro – história

Histórico do Instituto Estadual de Educação DInarte Ribeiro, apresentado pela Câmara de Vereadores, nas homenagens ao centenário dessa escola, na Feira do Livro de Caçapava do Sul, pelo Assessor de Comunicação Lorenzo Stefany.

O governo do Estado do Rio Grande do Sul, presidido por Antônio Augusto Borges de Medeiros, criou em Caçapava do Sul, no dia 19 de outubro de 1919, o Grupo Escolar com quatro aulas isolada que iniciaram no prédio localizado a Rua General Osorio, esquina com Júlio de Castilhos, onde também foi fundado o Clube União caçapavana e hoje é de propriedade da Prefeitura Municipal.

O Grupo Escolar, com 210 alunos matriculados, tinha a direção da professora Valdemira Pinto Medeiros e aulas ministradas pelos professores Eugênia Silveira Alves, Januaria Carvalho Leal e Américo Saldanha de Morais. Em abril de 1921, o grupo escolar foi elevado a categoria de Colégio Elementar.

Em 09 de setembro de 1934, sob a direção da professora Januaria Carvalho Leal, houve o lançamento da pedra fundamental do edifício destinado ao Colégio Elementar desta cidade localizado em frente ao Largo Farroupilha e que teve a benção do vigário paroquial, padre Júlio Marin, e a presença de várias autoridades.

No dia 20 de setembro de 1935, fazendo parte das festividades do Centenário da Revolução Farroupilha e tendo como governador do Estado o General José Antônio Flores da Cunha, era inaugurado o edifício com 529,5m², com a presença de autoridades estaduais e regionais, quando o então prefeito Valdemar Alves de Miranda cortou a fita simbólica , registrando o ato solene. O educandário passou a chamar-se Grupo Escolar Dinarte Ribeiro, em 02 de outubro de 1935, mas a transferência da escola para o prédio atual ocorreu somente em 1937.

A Escola recebeu o nome de Instituto Estadual de Educação, em 25 de abril de 2000, através da Portaria n°00122. Em 2017, o educandário comemorou 98 anos de sua fundação e o prédio 82 anos de sua inauguração.

Atualmente, o educandário oferece os seguintes cursos: Ensino Fundamental, Ensino médio diurno e noturno, Curso Normal diurno, Curso Normal Aproveitamento de Ensino Médio, Curso Técnico de Contabilidade área de Gestão e curso Técnico de Contabilidade área de Gestão e curso Técnico em Administração. O total de alunos é de 1051 e conta com 60 professores e 18 funcionários.

A Biblioteca do Instituto Estadual de Educação Dinarte Ribeiro tem a denominação de “Castro Alves”, foi fundada em 25 de junho de 1953 e registrada no Setor de Bibliotecas Escolares sob o número 125, em 06 de junho de 1967, pela professora bibliotecária Luiza Barbosa Monte. O hino da Escola tem letra e música das professoras Benta Poglia Cioccari e Margarida Moreno.
O Patrono da escola é Dinarte José Pereira Ribeiro, nascido em Caçapava do Sul, no dia 21 de abril de 1854, filho de João Carlos Ribeiro e Maria Rodrigues Ribeiro. Foi casado com Benevenuta de Seixas Ribeiro com quem teve dois filhos: Evandro e Eurico.

Dinarte Ribeiro iniciou sua carreira jornalística através das colunas jornal “O Rio Grande”, foi chefe da Estação dos Telégrafos em Caçapava do Sul; diretor da Estatística e da Instrução Pública do Estado do Rio Grande do Sul, tradutor e escritor; secretário do Arsenal de Guerra; trabalhou no Correio do Povo e na Sul Rural e deixou vários trabalhos inéditos.

Dinarte Ribeiro faleceu em Porto Alegre, no dia 18 de outubro de 1919, aos 65 anos de idade.

100 anos do Instituto Estadual de Educação Dinarte Ribeiro

Fonte: Assessoria da Câmara de Vereadores

Aconteceu na noite desta quarta-feira, dia 22, a sessão solene da Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul em homenagem aos 100 anos do Instituto Estadual de Educação Dinarte Ribeiro. A solenidade fez parte da programação da 29º Feira do Livro e ocorreu no salão paroquial, com a presença de um grande público.

O Presidente da Câmara, Silvio Tondo, comandou a sessão e o vereador Marquinhos Vivian foi o orador da homenagem em nome do Poder Legislativo. Já a diretora do IEE Dinarte Ribeiro, Fernanda Almeida, usou a palavra para agradecer a homenagem e enaltecer a importância do momento, no qual a escola comemora o seu centenário.

Participaram ainda da sessão os vereadores que compõe o Legislativo Caçapavano, o Prefeito Giovani Amestoy, o Coordenador Geral da Feira do Livro, Pedro Vanolin Macedo e os alunos e professores da escola homenageada.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Centenário da Escola Dinarte Ribeiro – Homenagem a Gasparina Leal Paz

Por Benta Maria Poglia Cioccari
Cumprimento o Patrono da 29ª Feira do Livro, Sr. Gujo Teixeira e felicito-o!


Estendo meus cumprimentos aos membros da mesa, já acolhidos no início da solenidade e a todas as pessoas presentes nesse evento.

Abraço com toda a força dos meus braços a nossa amada Escola Dinarte Ribeiro, pelo centenário e em especial a homenageada dessa noite.

Querida Gasparina!

A Feira do Livro da nossa terra foi gestada dentro de ti, com as dificuldades e alegrias, com o peso e a leveza, com a apreensão e o amor, próprios de toda a gestação!

E nessa 29ª Feira do Livro, em que comemoramos o Centenário do Instituto Estadual de Educação Dinarte Ribeiro, és acolhida para ser homenageada pela Escola que tu fizeste crescer!

És merecedora, por isso o meu carinho e o meu contentamento em homenageá-la!

Inteligente, Estudiosa. Criativa. Decidida. Perseverante. Dedicada. Compartilhavas os saberes, envolvendo toda a comunidade escolar.

Trabalhavas incansavelmente em prol da educação no seu mais amplo sentido. Planejamento e execução dos projetos caminhavam simultaneamente, tornando férteis os dias letivos, visando a colheita em abundância.

Facilitadora em excelência, fazias o milagre e a beleza do ensino aprendizagem acontecer.

Filósofa por formação, aplicavas com maestria as ciências humanas tão importantes no processo pedagógico.

Entre o pensar, o aprender, o ensinar, o agir, apontavas as setas que indicavam o melhor caminho. Saber e sabedoria se completavam.

Sem as ciências humanas, as ciências exatas pouco progridem. Numa reta ou num quadrado sempre há vida no meio.

Um provérbio diz:

“Um homem inteligente sai de um buraco, em que um homem sábio, não teria caído”.

Na ante-sala da sala de aula, dentro das paredes do Dinarte Ribeiro, nossas amizades cresceram e se fortaleceram, formando uma grande família que se expandiu e se solidificou.

Partilhamos nossos caminhos as vezes íngremes, as vezes planos, as alegrias e as tristezas, as perdas e os ganhos, inerentes da própria vida!

A exemplo de Paulo Apóstolo, um cristão vitorioso, combatestes um bom combate, guardaste a fé!

A fé, forjada dentro da nossa Escola que também nos serviu de Templo, elevando a Deus nossas preces.

Alí, nossa fé foi testada, provada e aprovada!

Alí, sempre tivemos o abraço fraterno que sustentou nossa vida pessoal e profissional.

Ora alicerce, ora telhado, ora pilhares, ora vento impetuoso, mas sempre nos amparamos, na certeza do Amparo Maior.

Hoje, com a tecnologia que nos une, tu tens, Gasparina, uma marca registrada. Envias sempre:

“Um forte abraço!”

E é esse abraço forte que a Escola Dinarte Ribeiro quer te dar. O “abraço forte” nessa noite é para ti.

Recebe-o!

Um abraço forte restaura, equilibra, amoriza, aquece, embala. Nos faz sentir a presença de Deus, porque Ele está sempre dentro de um abraço forte!

Estendo a homenagem a Comissão Organizadora da Feira do Livro e a todos os professores que hoje desempenham suas funções na nossa querida Escola, representados aqui pela Comissão Organizadora do Evento.

E como a comemoração é centenária e a neve já cai em nossos cabelos, me permito terminar, dizendo a poesia de Bastos Tigre:

Envelhecer

Entra pela velhice com cuidado,
Pé ante pé, sem provocar rumores
Que despertam lembranças do passado,
Sonhos de glória, ilusão de amores.
Do que tiveres no pomar plantado,
Apanha os frutos e recolhe as flores
Mas lavra ainda e planta teu roçado
Que outros virão colher quando te fores.
Não te seja a velhice enfermidade!
Alimenta no espírito a saúde!
Luta contra as fraquezas da vontade!
Que a NEVE CAIA! O teu ardor não mude!
Mantém-te jovem, não importa a idade!
Tem cada idade a sua juventude!

Centenário da Escola Dinarte Ribeiro: Homenagem a Antônio Almeida Poglia

 Por Elinca Zinelli Forgiarini
Boa noite a todos os presentes!

Coube a alegria e satisfação de homenagear os ex-diretores da Escola Dinarte Ribeiro na pessoa de Antônio Almeida Poglia.

Obrigada ao Instituto Estadual de Educação Dinarte Ribeiro por essa deferência, representando a Comissão Organizadora das festividades de seu centenário, nesta Feira do Livro.

Professor, vice-diretor e posteriormente conduzido a direção desse educandário por vários anos, é a esse Toninho que quero falar.

Nosso diretor que conduziu o corpo docente e discente, abrangendo toda comunidade escolar e seu entorno com dedicação e humanidade que fazem parte de seu ser.

Toninho sempre se referia ao programa semanal da Radio Caçapava que era conduzido pelo saudoso Padre Otávio Cequim: “Escola e família de mãos dadas”.
Essa era a chamada do programa na época.

Quando dizia, “é isso que quero para nossa escola”.

Dentre todas as linhas de pensamento, esta ainda se sobrepõe, pois enquanto existir famílias sólidas e competência nas escolas, haverá pedagogia do amor e dos saberes, entrelaçadas formando o “home livre e responsável”.

Assim era a filosofia da escola na época da sua liderança.

Dedicava-se a feitura do horário, introjetando as necessidades e disponibilidade de cada professor. Fazia do horário um quebra-cabeça de muitos serões, debruçado ao bem dos colegas e alunos.

Confiava na sua equipe, administrativa e pedagógica, sempre atento com olhar cuidadoso a todas as atividades curriculares e extracurriculares.

Os corredores da escola se tornaram um grande jardim, onde as folhagens exuberantes se misturavam aos alunos e professores, proporcionando vida plena em todos os recantos.

Enquanto cultivava a terra regando e retirando as ervas daninhas, fazia o mesmo para cada um de nós, que tanto precisávamos de ar puro, terra limpa e oxigênio, assim floresciam as sementes na vida de cada ser humano que ali passava grande parte de seu tempo.

Uma grande escola se faz na interação, na vivência feliz, e na dedicação de dada parte do todo.

Então a cada não podíamos comemorar com alegria e prazer, uma nova formatura e a realização de novos sonhos.

Missão cumprida!

A homenagem é tua,

Merecida!

A Escola Dinarte Ribeiro te abraça!

Parabéns!

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Centenário da Escola Dinarte Ribeiro – Discurso de Antônio Almeida Poglia


Discurso de Antônio Almeida Poglia na homenagem aos Diretores da Escola Dinarte Ribeiro:

Meus primeiros saudares se dirigem a toda equipe já tradicional da Feira do Livro de Caçapava do Sul que tem no denodo Pedro Vanolin de Macedo a mola propulsora deste evento. A ele, e sua dinâmica equipe, meu renovado reconhecimento.
E a Comissão Organizadora das  de festividades homenagem ao  Centenário do Instituto Estadual de Educação Dinarte Ribeiro na pessoa do talentoso Luiz Hugo Burin;
Ao Patrono desta Feira, Gujo Teixeira, que veio trazer Poesia para esta 29ª edição, digo que também tenho para comigo:
Tem coisas que tem seu valor
Avaliado em quilates, em cifras e fins
E outras não tem preço
Nem pagam o preço que valem pra mim.
E, para meu consumo, ter sido um dos diretores desta centenária Escola é de um valor inestimável.
Senhoras e Senhores presentes
·         Grupo Escolar Dinarte Ribeiro;
·         Escola Normal Dinarte Ribeiro;
·         Escola Estadual de 2° Grau Dinarte Ribeiro, hoje
·         Instituto Estadual de Educação Dinarte Ribeiro
Foi os nomes que conheci nessa centenária Escola, sendo quando Escola Estadual de 2° Grau Dinarte Ribeiro é que exerci a docência, provindo como professor da antiga Escola Técnica de Comércio Dr. Borges de Medeiros e foi nela que meus pares me fizeram Diretor. Posteriormente passei a ser o primeiro Diretor a se eleito pela comunidade escolar pós 1964. Circunstância esta, acredito, que veio a trazer um grande entusiasmo para vencer todas as agruras que recaiam sobre a Educação e com a filosofia de que:
“Renovando o homem livre e responsável” começamos com imensurável entusiasmo de toda a comunidade escolar trabalho inovador com ênfase muito especial a habilitação Magistério, sobre a qual recaia um projeto alvissareiro, de nível nacional, denominado CEFAM (Centro de Formação de Alunas do Magistério) com vistas a um aperfeiçoamento e valorização das Escolas que possuíam a habilitação de Magistério. Em síntese, uma volta triunfal e valorizada das Escolas Normais.
Acreditamos neste projeto como a melhor saída para a educação e, inspirados ainda na filosofia que nos propúnhamos, passamos a desenvolvê-lo com muita abnegação. Em curto espaço de tempo angariamos o reconhecimento da então 13° Delegacia de Educação como a melhor Escola da região, neste projeto, incentivando-nos em seu prosseguimento.
Diretoras que nos seguiram continuaram com este objetivo até que uma das badaladas Reforma de Ensino levaram-no ao ostracismo, cortando a pretendida autonomia do Ensino do Magistério, incluindo-o ao tão somente Ensino Técnico.
Sinto-me por demais honrado com esta homenagem e com a distinção de representar os demais diretores da Escola, eis, que bem sei, dos que conheci, sejam os que me antecederam e os que sucederam botaram muito de entusiasmo em suas gestões. E orgulhoso também pelo reconhecimento neste evento homenageando mestres como:
·         Gasparina Otilia Leal Paz;
·         Sandra Norgânia Zinelli Garcia;
·         Adélia Leão de Rosso e
·         Nei Antônio Goulart Tavares
Representando a todos os demais professores, ao Curso Normal, Curso Fundamental e ao Curso de Contabilidade. Eis que todos eles estiveram, dando o melhor de si, ao meu lado, quando Diretor.
Ressalto ainda a homenagem a professora Nauristela Cristina Osório Spode, representando o Curso de Ensino Médio, inexistentes em meu tempo de diretor.
E tenho a dizer que ainda fazíamos greves e denunciávamos os tantos descasos com a Educação que ainda permanece como prioridade governamental apenas em campanhas eleitorais.
E, sendo esta semana marcada pela união de diferentes frentes políticas e setores da sociedade civil na luta pela educação desejo ardentemente para a atual dirigente de nossa “DINARTE RIBEIRO”, Fernanda Trindade Dutra de Almeida e aos dirigentes que a sucederão, que saibam colherem os frutos necessários para enfrentar os novos desafios que a Educação demanda com a busca constante de avanços, sem abrir mão de nossas conquistas, tão poucas, com a valorização do conhecimento e a promoção de uma sociedade mais humana e plural.

Escritor Alcy Cheuiche

Alcy e Neto
Por Luiz Hugo Burin
Filha de Alcy
Lucas Zamberlan
Ariane Severo
Alcy Cheuiche
Alcy Cheuiche é reconhecido como um dos grandes escritores do Brasil, com obras traduzidas para o espanhol, o alemão, o francês e o inglês. Recebeu muitas distinções por sua atividade literária, como as medalhas Simões Lopes Neto, Santos Dumont, Osvaldo Aranha, a Comenda Charrua e os prêmios literários Açorianos, Ilha de Laytano, RBS Rádio, Troféu Laçador, entre outros. Em 2006, foi Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre, uma das maiores em espaço aberto do mundo. Em 2011, foi Patrono dos Festejos Farroupilhas, atividade que mobiliza milhões de pessoas em todo o Rio Grande do Sul. Autor de 30 obras, principalmente romances históricos, autografou seus livros e proferiu conferencias em muitas cidades cidades brasileiras e também em outros países como Uruguai, Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Alemanha. É tradutor e orientador de oficinas de criação literária.

Falar de Alcy Cheuiche, pra gente que foi seu aluno da oficina de criação literária, sempre é um prazer, pois é falar de um amigo. Leal conosco, respeitando nossos limites, e, sem deixar de exigir seriedade no que escrevíamos nos orientava como fazê-lo. É por isso que, hoje, ao lermos seus livros, temos a certeza da fidelidade das imagens e das pesquisas exaustivas que ali estão retratadas. E como uma mágica, somos quase que partícipes juntos a suas personagens e narrativas. Sua produção literária é intensa. Apesar do seu trabalho incansável em que se ocupa suas aulas, para orientar em cada texto, corrigindo, lapidando e orientando um grande número de alunos, encontra ainda, tempo para apresentar em cada feira de livro um, dois e até três obras distintas, inéditas. Nunca esqueço as inúmeras viagens que fizemos para pesquisar sobre nossos seis livros que escrevemos. Desde que saímos de casa até o local de pesquisa, de maneira ainda que descontraídas, era momento de estudo. Entre Caçapava e Pedras Altas, declamou toda a poesia de Antônio Chimango, contida no livro de Amaro Juvenal, pseudônimo de Ramiro Barcelos.

Poderíamos dizer que Alcy Cheuiche tem memória privilegiada, mas para quem o conhece, sabe que tudo isso é fruto de sua capacidade e disposição para estar sempre trabalhando. Ele nos dizia em suas aulas, ‘não esperem a lua cheia para se inspirar e escrever. O esforço é o ato mais importante das inspirações’.

Obrigado, Alcy nosso eterno mestre.

Escritor Rogério Marques Silva

Por Luiz Hugo Burin
Caçapavano, Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS, Mestre em Geografia e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria, Guia e Condutor em Turismo de Aventura, autor do livro “Andes, pelos Caminhos da Cordilheira”. Como professor de Geografia, possui vínculo com a escola Coeducar no município de Caçapava do Sul. 

Desenvolve projetos de extensão como “A importância de Trilhas Interpretativas para Interdisciplinaridade”, além de ter trabalhado em cursos pré-vestibulares. Além, do descrito, atualmente, desenvolve um trabalho de viagens e expedições pela América Latina, tendo percorrido: Argentina, Bolívia, Peru e Equador. Objetiva-se com esta experiência, promover o conhecimento referente a cultura, os costumes dos povos pré-colombianos, além das diversas paisagens em especial da Cordilheira dos Andes e da Patagônia.

Rogério carrega dentro de si uma alma serena, um espírito de descoberta sempre inquieta. Gosta de viajar, desbravar lugares diferentes, como uma busca incessante de vida nova. Tem dentro do olhar paisagens infinitas que despertam os mais longos pensamentos, sobre a imensidão do mundo. Hoje apresenta o livro “Andes, pelos caminhos da cordilheira”. Lendo este livro, podemos viajar com o escritor Rogério e contemplar a imensidão dos oceanos, a vastidão das planícies ou as colossais montanhas que brotam da terra até atingir o céu.

Obrigado, Rogério Marques Silva.

Escritor Bruno Emilio Moraes

Por Luiz Hugo Burin

Bruno Emilio Moraes é um utopista socioambiental e entusiasta de uma educação liberta, que busca respeitar o livre desenvolvimento da potência humana e das particularidades individuais. É licenciado e bacharel História pela Universidade Federal de Santa Maria/UFSM, especialista em Educação Ambiental Urbana pela Escola Superior Aberta do Brasil e Mestre em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande/UFRG. Trabalha como Técnico em Assuntos Educacionais na Universidade Federal do Pampa – campus Caçapava do Sul -, onde também é professor do curso de Especialização em Gestão e Educação Ambiental. Lançou seu primeiro livro de autoria individual, “Educação Ambiental desde Baixo: o cotidiano das comunidades utópicas”, ou seja, das relações comunitárias, dos laços de solidariedade e dos coletivos que constroem a transformação social a partir de sua vivência cotidiana.

Bruno, meu ex-aluno nas aulas de História, tinhas ganas de querer saber mais, ler, questionar, aprender e ouvir. Posso dizer que o Bruno tem uma capacidade impressionante de fugir do convencional, o que torna um dos meus alunos mais interessantes e agradáveis que tive. É desafiador dos limites sociais. E como fala no seu livro, tenta romper grilhões e criar brechas para novos mundos de amor e liberdade. Sou um dos teus fãs, Bruno.

Escritora Eliane dos Santos

Por Luiz Hugo Burin
Elaine é graduada em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria/UFSM(1997). Professora Doutora em Letras pelo Programa de Pós-graduação em Letras da UFSM(2013).

Possui formação em língua espanhola pela Universidad de la Republica, Montevidéu, Uruguai(1997).

Pesquisadora e é a autora de 80 artigos acadêmicos.

Tem participação nas antologias de contos Professores que contam I e II.

Participação na Coletânea Internacional Gaya – Poesias, Contos, Crônicas, e na Antologia 2018 da Academia de Letras dos Municípios do Rio Grande do Sul (ALMURS).

Participação na coletânea de artigos teóricos Relações étnicos raciais e diversidades culturais, com o artigo “História, memória e identidade em Quilombos de Restinga Seca” e Vozes da educação com o artigo “Leitura, educação e empoderamento: ‘Quatro negros’”, de Luiz Augusto Fischer.

Autora do livro: Entre lágrimas e risos: as representações do melodrama no teatro mambembe que conta a história do Teatro Serelepe.

Hoje a Escritora Elaine dos Santos apresenta o seu livro “Entre lágrimas e risos” em que tenta não deixar morrer a história dos circos e circo-teatros que, aos poucos, estão sendo extintos em face das dificuldades financeiras. Lembra a escritora que foi no Teatro Serelepe que pela primeira vez, em 1971, aos sete anos de idade, viu em uma representação primimária textos de Shakespeare, Alexandre Dumas, por exemplo.

Obrigado, escritora Elaine dos Santos.

Escritora Ariane Severo


Por Luiz Hugo Burin
Ariane Severo é psicanalista e escritora. Publicou os livros Os Dois Lados o Espelho: Relato de uma Experiência em Psicanálise Vincular (2015), O Suave Mistério Amoroso: Psicanálise das Configurações Vinculares (2014), Encontros & Desencontros: A Complexidade da Vida a Dois (2010) e colaborou na obra Transmissão Transgeracional e Clínica Vincular (2006).

Tem diversos artigos em revistas especializadas. É organizadora do livro Tudo em Movimento, da Oficina de Literatura e Psicanálise Ariane Severo (2015, 2017 e 2018). Em 2016, publicou Capuccino, coletânea de contos em 2017, Nina – Desvendando Chernobyl, finalista do Prêmio Jabuti. Patrona da Feira do Livro de Caçapava do Sul, em 2018.

Hoje, a escritora Ariane Severo apresenta o livro Poesia e Declamação, uma coletânea de poesias de vários escritores. Poesia, porque temos sede desse gênero literário qual o mistério que traz em si. Como há nesta obra muitas poesias da Ariane, podemos deliciar, por exemplo, com O Suave Mistério Amoroso, de sua autoria e, aproveitamos para instá-la a nos dizer, o que é, o que significa, ou, como é que se encontra uma pessoa que está carente de poesia.

É uma obra com onze autores, e, após nos deleitarmos com a graça de cada verso, talvez nossas mãos exalem fragrâncias  de bons perfumes.

Escritor Edison Aran Nunes Krusser

Por Luiz Hugo Burin

Natural de Santana de Boa Vista e residente no município de Caçapava do Sul há 41 anos.

Doutorando em Educação 2019/22 pela Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC; Mestre em Educação – UNISC;

Prêmio de 1° lugar no Concurso Literário 88 Palavras, alusivo ao aniversário de Caçapava do Sul, categoria Crônicas, com o título “Caçapava, Mãe Acolhedora”;

Atua no Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e Produção de Sujeitos pela UNISC;

Produziu texto para capítulo de livro editado na Unipampa.

O seu livro “Uma Pedagogia Inventiva” é uma obra técnica constituída por metodologia própria dos Estudos Culturais através das concepções de autores como Michel Foucault, Zygmunt Bauman, Stuart Hall, Jorge Larrosa, Tomaz Tadeu da Silva, Alfredo Veiga-Neto, entre outros.

Escritor Severino Rudes Moreira

Por Luiz Hugo Burin

Nasceu em Santana da Boa Vista.

Poeta, compositor, escritor, radialista, apresentador de eventos, colunista, palestrante, e coordenador de festivais.

Tem quatro discos gravados e atua em festivais nativistas desde 1989, mais de 100 músicas de sua autoria e quase 50 prêmios conquistados.

Tem nove livros publicados Caminhos dos Sentimentos (Poesia), ‘A Beira do Fogo (Causos Gauchescos), Prosa de Galpão (Causos Gauchescos), Como diz o Gaúcho (Ditos Gauchescos), Sob a Luz do Lampião (Causos Gauchescos), Assado com Pimenta (Causos de Galpão), Compondo por Imagens (Poesia Gauchesca, CD mp3 encartado) e mais recente “Um causo Puxa o Outro” (Causos Gauchescos).

No livro recente “Um causo Puxa o Outro” (Causos Gauchescos) encontramos ’Gaitinha de duas conversas’:
Bueno. Se havia uma coisa que Chico Fumaça sempre teve vontade era de ser gaiteiro. E com essa vontade louca, um dia achou uma gaitinha dessas de duas conversas que havia sido do seu tataravô. Vivente do céu... era tamanha vontade que em questão de dias já floreava e com menos de ano já tocava um lote de marcas.

Esta é uma mostra da beleza e da sensibilidade dos textos de Severino Moreira.

Segundo ele, É UM ESCRITOR DE BOMBACHAS.

Saudação aos escritores caçapavanos

Por Luiz Hugo Burin:
Saudamos os escritores caçapavanos e convidados, que nesta noite apresentarão suas obras literárias.

Saibam todos, que sem vocês, escritores, não teríamos livros, muito menos feiras de livros e, por certo estes encontros. Não teríamos conhecimento de vossos pensamentos, de vossas posturas permeadas de coragem e ternura para dizer o que pensam. Mesmo as injustiças do mundo, prezados escritores, vocês conseguem combatê-las, não com armas, mas com a verdade e o amor. Parabéns a vocês.

É quando convivemos com outras pessoas, é quando lemos livros, que ampliamos nossos conhecimentos, conhecemos outras culturas e enriquecemos nossa visão de mundo e do próprio ser humano. Que trabalho fantástico fazem os escritores. Na solidão de seus momentos, estão escrevendo, criando imagens, relatando fatos. Do jeito de cada um, na sua maneira única de escrever, abre a outro a subjetividade da interpretação do que escreve. As ideias dos escritores são sementes lançadas nos livros. A leitura é a hora da colheita. O resultado é a elevação da consciência humana para que entenda melhor a sua vida de forma individual e coletivamente.

Os textos nos põem em sintonia com o escritor. Existe um ditado bastante gasto que diz: ‘diga-me com quem andas e te direi quem és’. Podemos nós, darmos nossa versão e dizer: ‘diga-me o lês o que e quanto estudas, e também poderei te dizer quem és’.

Por este prisma, vamos, aos poucos, conhecendo sempre mais a importância de uma feira do livro. Instar, instigar, provocar, incentivar, insistir, urgir para que as pessoas leiam é um passo. Mostrar uma biblioteca, uma livraria, pode ser outro passo. Mas, trazer as pessoas para conhecerem, visualizarem uma feira do livro, mostrando os livros e escritores, é um feito mais importante ainda. Principalmente quando as crianças das escolas são trazidas para dentro da feira. É a base da sociedade sendo iniciada para se desenvolver familiarizada com um nível humano superior. As crianças se apresentam como os próprios intérpretes dos textos dos livros que estão ao alcance das mãos. Os livros estão a mostra perto das pessoas, na comunidade, sem restrição para que sejam tocados, folheados, lidos, entregues por pessoas conhecidas. Após a 29ª edição, a feira do livro não é mais um corpo estranho, em Caçapava, portanto, é uma imagem e atividade quase caseira, querida de todos.

terça-feira, 28 de maio de 2019

Saudação da Patrona Ariane Severo ao Patrono Gujo Teixeira


Por Ariane Severo
Ariane Severo e Denise Burin
Gujo Teixeira e Denise Burin
Ilustríssimo Senhor Doutor Giovani Amestoy da Silva, Prefeito de Caçapava do Sul. Em seu nome saúdo todas as autoridades aqui presentes.

Estimado colega e amigo Pedro Vanolin Macedo, Coordenador desta 29ª Feira do Livro de Caçapava do Sul e de muitas que a antecederam. Em teu nome saúdo todos os construtores desta Feira, com destaque aos idealistas que estarão doando seu trabalho nos estandes engalanados de livros.

Minhas colegas e meus colegas escritores, teimosos artífices do livro, que estão e estarão presentes nestes nove dias dedicados à cultura e à educação do nosso povo.

Poeta Gujo Teixeira, Patrono na nossa Feira do Livro, a quem tenho a honra de transferir esta missão que me foi conferida em 2018.
Minhas senhoras e meus senhores.

Para mim, a verdadeira querência de um ser humano não é apenas o lugar onde nasceu, mas o lugar onde foi alfabetizado, onde abriu os olhos para o mundo fantástico da Literatura. Assim, sinto-me ainda mais uma escritora caçapavana por ser esta Cidade que lê a pátria da minha alfabetização, do milagre de transformar as minúsculas letras em palavras, as palavras em frases, as frases em livros, os livros em alimento fundamental da alma.

Quero, portanto, neste momento, renovar a homenagem que fiz no ano passado à mestra que me alfabetizou e a centenas de outras crianças, a querida Professora Nora Freitas, da Escola Dinarte Ribeiro, que estamos homenageando no magnífico momento de seu centenário.

Muitos anos se passaram entre as minhas primeiras letras e o dia em que publiquei meu primeiro conto, meu primeiro romance, meu primeiro poema. Mas se uma viagem de mil léguas começa no primeiro passo, como afirma a sabedoria oriental, este primeiro passo para a Literatura eu dei em Caçapava do Sul, maravilhosa querência ilustrada de histórias e lendas, onde volto, no dia de hoje, para comemorar o seu mais importante evento cultural, respeitado e admirado pela comunidade do Rio Grande do Sul.

Ter sido a Patrona desta Feira do Livro, ter comungado convosco da paixão pela palavra escrita que nos une e nos torna mais humanos, eu levarei comigo como um dos mais importantes troféus da minha vida de escritora. Troféu que também engalana a vida intelectual do meu marido, Alcy Cheuiche, do meu pai, Rivadavia Severo, e do meu tio José Antônio Severo, o que representa uma honra ainda maior, de toda a nossa família.

Poeta Gujo Teixeira: Os livros de poesia são os mais sagrados. Enquanto houver uma bela palavra, haverá poesia.

Faz tempo que eu madrugo versos,
Quase sem querer
Pra alma recordar seu jeito,
De não te esquecer
E trazer pra o redor do fogo,
Mais lembranças tuas... 

(Sonho em flor, Gujo Teixeira)