Patrono 2019 - Gujo Teixeira

Patrono 2019 - Gujo Teixeira
Feira do Livro de Caçapava do Sul

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Escritor Alcy Cheuiche

Alcy e Neto
Por Luiz Hugo Burin
Filha de Alcy
Lucas Zamberlan
Ariane Severo
Alcy Cheuiche
Alcy Cheuiche é reconhecido como um dos grandes escritores do Brasil, com obras traduzidas para o espanhol, o alemão, o francês e o inglês. Recebeu muitas distinções por sua atividade literária, como as medalhas Simões Lopes Neto, Santos Dumont, Osvaldo Aranha, a Comenda Charrua e os prêmios literários Açorianos, Ilha de Laytano, RBS Rádio, Troféu Laçador, entre outros. Em 2006, foi Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre, uma das maiores em espaço aberto do mundo. Em 2011, foi Patrono dos Festejos Farroupilhas, atividade que mobiliza milhões de pessoas em todo o Rio Grande do Sul. Autor de 30 obras, principalmente romances históricos, autografou seus livros e proferiu conferencias em muitas cidades cidades brasileiras e também em outros países como Uruguai, Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Alemanha. É tradutor e orientador de oficinas de criação literária.

Falar de Alcy Cheuiche, pra gente que foi seu aluno da oficina de criação literária, sempre é um prazer, pois é falar de um amigo. Leal conosco, respeitando nossos limites, e, sem deixar de exigir seriedade no que escrevíamos nos orientava como fazê-lo. É por isso que, hoje, ao lermos seus livros, temos a certeza da fidelidade das imagens e das pesquisas exaustivas que ali estão retratadas. E como uma mágica, somos quase que partícipes juntos a suas personagens e narrativas. Sua produção literária é intensa. Apesar do seu trabalho incansável em que se ocupa suas aulas, para orientar em cada texto, corrigindo, lapidando e orientando um grande número de alunos, encontra ainda, tempo para apresentar em cada feira de livro um, dois e até três obras distintas, inéditas. Nunca esqueço as inúmeras viagens que fizemos para pesquisar sobre nossos seis livros que escrevemos. Desde que saímos de casa até o local de pesquisa, de maneira ainda que descontraídas, era momento de estudo. Entre Caçapava e Pedras Altas, declamou toda a poesia de Antônio Chimango, contida no livro de Amaro Juvenal, pseudônimo de Ramiro Barcelos.

Poderíamos dizer que Alcy Cheuiche tem memória privilegiada, mas para quem o conhece, sabe que tudo isso é fruto de sua capacidade e disposição para estar sempre trabalhando. Ele nos dizia em suas aulas, ‘não esperem a lua cheia para se inspirar e escrever. O esforço é o ato mais importante das inspirações’.

Obrigado, Alcy nosso eterno mestre.

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