O
escritor, jornalista e professor universitário Juremir Machado da Silva,
escolhido patrono da 25ª Feria do Livro, é conhecido pela forma polêmica e
crítica de fazer jornalismo. Colunista no jornal Correio do Povo, onde assina
uma coluna seis dias por semana e comentarista diário da Rádio Guaíba nos
programas Bom-dia e Ganhando o Jogo, ele diz que não vê problemas no polemismo:
“Faz
parte da história do jornalismo. Uma de suas características é provocar
paixões. Temas polêmicos sempre vão dividir opiniões. Se eu escrever sobre o
impeachment da presidente Dilma, tem pessoas que vão concordar, outras irão me
xingar. Mas sobre a forma como faço jornalismo, acredito que sou mais elogiado
do que criticado. Algumas críticas são pertinentes, mas tem aqueles que atacam
de maneira covarde, vil e desonesta”, disse o escritor.
Para
o escritor, ser escolhido patrono representa, pelo lado afetivo, uma homenagem
carinhosa, e pelo lado profissional, um reconhecimento por seu trabalho. O
escritor já esteve em Caçapava anteriormente a convite de Alcy Cheuyche.
Juremir
Machado da Silva, além de ser formado nos cursos de Jornalismo e História da
PUCRS, Universidade onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Social, é doutor em Sociologia pela Universidade Paris V, René Descartes,
Sorbonne. Como jornalista, também atuou como correspondente no jornal Zero Hora
de Porto Alegre, teve passagem pela revista Isto É e colaborou com a Folha de
São Paulo.
Entre
suas obras, publicou livros que falam sobre a história do País, como a
Revolução de 30 e personalidades políticas como Getúlio Vargas, Jango Goulart,
Leonel Brizola. O escritor também tem livros de ficção, romance, acadêmicos, de
jornalismo e livro-reportagem. Atualmente está trabalhando num projeto de pesquisa
sobre a cobertura da imprensa no dia posterior a abolição da escravatura.
A
Feira do Livro de Caçapava acontece de 1º a 10 de maio, no Salão Paroquial.
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