Patrono 2019 - Gujo Teixeira

Patrono 2019 - Gujo Teixeira
Feira do Livro de Caçapava do Sul

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Depoimentos sobre a Feira do Livro de Caçapava

Fonte: Gazeta de Caçapava

Patrono e Coordenador da Feira 2017, Paulo Flávio Ledur e Pedro Vanolin.

Há mais de dez anos venho participando da Feira do Livro de Caçapava do Sul, e sempre com muito entusiasmo. Desde a primeira vez percebi que se tratava de um evento diferenciado em relação a outras feiras de livros de que participava. Percebi também que todos os anos ela apresentava aperfeiçoamentos, mas sempre manteve suas características essenciais:
  • É alegre e festiva, como são as grandes celebrações.
  • É realizada com organização profissional, mas com entusiasmo amador.
  • A comissão organizadora é formada por abnegados voluntários sob competente liderança.
  • Contempla todas as manifestações culturais, em especial a música, o teatro e a dança, mas se concentra no livro como porta-voz das demais.
  • Celebra os escritores locais sem esquecer os forasteiros, promovendo o congraçamento dos que se dedicam à arte de escrever.
  • A variedade de atrações é capaz de atingir todos os segmentos sociais, atraindo estudantes, professores, profissionais de variadas áreas e a população em geral.
  •  Os escritores e demais convidados são acolhidos com rara simpatia.
  •  É realizada com recursos financeiros mínimos, angariados com o trabalho de todos os envolvidos.
  •   É respeitada e querida de toda a comunidade.
  • Todas as atividades são realizadas com pontualidade, coisa rara em nosso país.

Por tudo isso, vida longa à Feira do Livro de Caçapava do Sul.
Muito obrigado, Caçapavanos, por terem me escolhido para patrono desse grandioso evento.
Paulo Flávio Ledur
Escritor
Patrono, Prefeito, Vereador, Feira 2017.
Paulo Flávio Ledur, Patrono da Feira 2017.


Cíntia Moscovich recebendo trofeu por Nicole
A Feira do Livro de Caçapava do Sul é, sem dúvida, um dos mais belos eventos do interior do Estado. A comunidade se envolve com vontade e alegria, e os visitantes são recebidos com entusiasmo. Para um autor que se dispõe a falar com a comunidade e a ministrar algum curso, é o melhor dos mundos mesmo. É bastante trabalho, claro, mas compensa ter a presença e a interlocução.

Um dos fatos mais fabulosos e adoráveis de Caçapava do Sul é a maneira como tratam seus cachorrinhos de rua. Eles são bem-vindos em qualquer lugar: até o posto de gasolina Pampeano adotou a Xuxa, que virou uma espécie de xodó dos eventos. Exemplo para todo o Estado!

Cíntia Moscovich
Escritora


Tenho participado de feiras de livros a alguns anos, até por que são oito livros publicados, mas gosto demais de Feira do Livro de Caçapava do Sul, por várias particularidades, entre elas o fato de parecer uma feira familiar, pois existe muita interatividade entre organização, expositores e autores, mas o que mais me encanta é por ser um das poucos que tem um espaço destinado a cada autor falar sobre sua obra.

Isso ajuda muito os escritores novos no evento e senti isso na edição de 2016, quando visitei a feira pela primeira vez. Quando acabei de explanar o conteúdo do livro “Os Chás e a Fé”, haviam quatro pessoas que não conhecia com o livro nas mãos. Afinal ninguém vende melhor o peixe do que o próprio pescador… Ninguém melhor que ele pode falar o que seu produto pode trazer para somar.

Vejo como uma feira fraterna, carismática que contempla quase todas as culturas e tudo isso lincado a “Sua Majestade o Livro”… Bom demais.

Severino Rudes Moreira
Escritor


Mais de cem pessoas trabalhando por amor à cultura!

Em sua 27ª edição, a Feira do Livro de Caçapava do Sul confirmou o que disse o escritor e ex-patrono Airton Ortiz na Rádio Gaúcha: é uma das melhores, se não a melhor do interior do Rio Grande do Sul. Não por acaso, a Câmara de Vereadores homenageou Pedro Vanolin Macedo, o seu Coordenador há uma década, pela importância dos serviços culturais prestados à cidade.

E ele soube agradecer (junto à sua equipe de trabalho) dizendo em três minutos o que todos os brasileiros precisam ouvir neste momento: somos um país vencedor, não importa os momentos trágicos que estamos vivendo. E somente a educação e a cultura (amealhada nos livros) é capaz de arejar as mentes e purificar os corações.

Até a 28ª em 2018! Parabéns a todos os moradores da cidade que lê.

Alcy Cheuiche
Escritor


“Participei com muita alegria da 27ª Feira do Livro de Caçapava do Sul. Encontrei uma cidade de leitores entusiasmados e motivados, que encontram na literatura um amigo e um lugar seguro para se expressar e mudar o mundo. Uma comunidade feita não apenas de leitores, mas de escritores – alguns recém alfabetizados, outros contando com muitos anos de vida e de arte.

Sempre me emociono ao ver eventos como esse, que contam com a participação e envolvimento de seu povo, especialmente quando essa participação ultrapassa as barreiras das escolas e alcança a sociedade em sua totalidade. Parabéns, Caçapava do Sul, por uma Feira do Livro magnífica”.

Carlos Augusto Pessoa de Brum, o Cadu, autor e ilustrador homenageado no Dia da Literatura Infantil na 27ª Feira do Livro de Caçapava do Sul

Fonte: Comissão Organizadora da Feira do Livro

A 27ª edição da Feira do Livro de Caçapava do Sul encerrou no domingo

Fonte: Provedor Farrapo

A 27ª edição da Feira do Livro de Caçapava do Sul encerrou no domingo, 21. O evento cultural reuniu centenas de pessoas no Salão Paroquial, desde o dia 12 de maio, data de início da Feira.

A programação do último dia contou com saudação aos escritores Enéias Tavares, André Zanki Cordenonsi e Nikelen Witter. Logo após, teve mesa-redonda com os escritores homenageados, abordando a série "Guanabara Real: Literatura Fantástica ambientada no Brasil".

Antes do fechamento dos estandes, também houve apresentação do Coral da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria, com regência do Maestro Nei Beck. A atração musical encantou a todos os presentes.

Feira do Livro de Lavras do Sul é em junho

Em Lavras do Sul, a Feira do Livro será realizada nos dias 2, 3 e 4 de junho. O Patrono é o médico veterinário, Valdo Marcelo Luchsinger Teixeira, conhecido Dr. Tóti. Ele é autor dos livros "A Galocha" e "Das Lavras e Nós".

A festa literária também terá como uma das principais atrações, a presença do escritor e historiador Clóvis Bulcão. Professor do tradicional Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, Clóvis é autor do livro: “Padre Antônio Vieira: um esboço biográfico” e da biografia “Leopoldina – A Princesa do Brasil”, sobre a qual fará palestra na Feira do Livro de Lavras do Sul.

Clique aqui e confira a participação do escritor Clóvis Bulcão no programa de Ana Maria Braga, da TV Globo, em março deste ano. Ele conta histórias da época de Dom Pedro I.

Passeio Literário com Dona Kombi

Fonte: Gazeta Caçapava

A 27ª Feira do Livro de Caçapava inovou, neste ano, com o “Passeio Literário com Dona Kombi”, percorrendo algumas escolas do município para promover a  Feira e realizar atividades de contação de histórias. 

Pensada pela comissão organizadora como uma alternativa para incentivar a leitura e auxiliar na formação de leitores, levando livros, músicas, personagens e toda ludicidade da literatura infantil para dentro das escolas, promovendo o acesso aos livros e ao mundo mágico dos contos infantis pelas crianças.

Através da SEDUC, representada por Adriana Pereira Freitas, as escolas tomaram conhecimento da “novidade” e imediatamente manifestaram interesse. 

Entusiasmados e ainda experimentando a ideia, “convocamos” as queridas professoras aposentadas, Adélia Leão de Rosso e Opalina Teixeira para serem as contadoras de histórias. Prontamente elas  assumiram divertidos papéis, como  Dona Felicidade, a Dona Maricota, a Loira da Kombi, a Dona Florzinha e outros que, assim como o famoso Pirata Paim, o dono da Kombi,  fascinaram as crianças com suas fantasias engraçadas e, principalmente, com o imenso carinho e atenção que dedicaram às crianças.

Tudo devidamente registrado e filmado. Renata Miranda, integrada também ao “Cultura Itinerante”, projeto de extensão da Unipampa, garantiu as divertidas filmagens.

Apesar de muitas solicitações e demonstrações de interesse recebidos pela equipe da SEDUC, em razão dos compromissos do proprietário da Kombi, só conseguimos visitar quatro escolas, EMEI Dionéia Soares, Instituto Municipal de Educação, EMEF Patrício Dias Ferreira e EMEI Alfredo Duarte, onde nos sentimos verdadeiros personagens de contos de fadas.

Foram recebidos com muita alegria, boa vontade e carinho, por diretores e professores das escolas que visitamos. O público, as crianças, motivadas, curiosas, receptivas. Encantadoras.

As contadoras escolheram as histórias entre os clássicos da literatura infantil, incluindo livros de Cadu  de Angélica Rizzi,  autores presentes nesta Feira.

Levaram muitos livrinhos de histórias infantis, fantasias e adereços, como óculos, chapéus, perucas, que ficavam à disposição das crianças, num espaço ao ar livre (preferencialmente). Durante os minutos iniciais, as crianças ficavam livres para fantasiar-se, tocar, olhar, observar ou ler os diferentes livros, acomodados nos tapetes e almofadas que colocadas na frente da Kombi, cedida pela  Rádio Portal FM e  conduzida pelo  Pirata Paim.

Em seguida a este momento de descontração, depois que as crianças se acostumavam e se apaixonavam pelo pirata e pelas “contadoras”, interagindo com os coleguinhas, professores e personagens, era o momento de ouvir uma história, de preferência com a participação de todos.

Pela alegre e simpática recepção de direções e professores, pela alegria e interação das crianças, pelo apoio, parceria e colaboração da SEDUC, o grupo prometeu voltar e se aprimorar com atividades lúdicas na próxima Feira.
Quem sabe até, antes disso, neste ano ainda, poderemos esticar um pouco mais os trajetos? Vivemos momentos de muita emoção, ternura e encantamento. Queremos bis.

Professora  Rosalilia S. Torres Delabary
Integrante da Comissão Organizadora da Feira do Livro

Feira do Livro tem Tour Urbano, no dia 18

Fontes:

Para olhar, contemplar e refletir sobre a história e cotidiano que o Museu Caçapavano promoveu um passeio no setor cultural de Caçapava do Sul para celebrar o Dia Internacional dos Museus, comemorado mundialmente no dia 18 de maio.

O slogan do Museu Caçapavano é “Memória, Identidade e Cotidiano” e no passeio foi tomado de sensações pelos participantes ao visitar lugares de significativo cunho histórico-cultural da cidade.

O passeio teve início na esquina efervescente na época farrapo e na primeira metade do século XX, atualmente parte das edificações em ruínas, localizada na Rua Borges de Medeiros com a Rua Sete de Setembro, onde se localiza a Casa dos Ministérios, o Club Recreativo 1° de Maio, a Casa Borges de Medeiros e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção.

A seguir, o grupo circulou no Largo Farroupilha, com vistas ao Instituto Estadual de Educação Dinarte Ribeiro e ao Clube União Caçapavana, a Praça Rubens da Rosa Guedes e visitou a parte interna da Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção, onde foi relembrado a recente revelação dos sinos missioneiros.

O Centro Municipal de Cultura Arnaldo Luiz Cassol e o foi o terceiro ponto de visitação, onde o grupo foi recebido pelos responsáveis da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com explanação do Museu Municipal Lanceiros Negros.

Com o circuito das águas, que inclui a Fonte do Conselheiro, o Parque da Fonte do Mato e a Pipa do Noca, prosseguiu-se o passeio finalizando, neste ponto, com o CTG “Sentinela dos Cerros”.

O Forte D. Pedro II foi a penúltima paragem e finalizou-se o Tour com um café oferecido pelos anfitriões da Chácara do Forte.

Este evento fez parte da 27° Feira do Livro de Caçapava do Sul, teve apoio da Unipampa, e contou com a presença de representantes de projetos ligados ao setor de cultura e turismo e da educação de Caçapava do Sul e da Arquiteta e Escritora Liana Timm, que presenciou o Museu Municipal Lanceiros Negros.

Câmara presta Homenagem a Sacs e Coordenador da Feira do Livro

Fonte:

Na sexta-feira, dia 19, a Câmara de Vereadores realizará uma sessão solene na 27ª Feira do Livro de Caçapava em homenagem ao coordenador geral da feira, Pedro Vanolin Macedo e à Sociedade Amigos de Caçapava do Sul (Sacs).

Os homenageados prestam relevantes serviços para comunidade. O coordenador da feira, desde 2006 assumiu a função de operacionalizar o evento. Também foi um dos organizadores da FarrapoFesta e ajudou a reativar o grupo Amigos da Matriz, com o objetivo de revitalizar a parte externa da igreja.

Já a Sacs, uma entidade de natureza sociocultural, assistencial e recreativa se destaca pela realização de eventos beneficentes, contribuindo com a comunidade de Caçapava.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara

Vereadores participam da abertura oficial da 27º Feira do Livro

Fonte: Caçapava online

Na noite da última sexta-feira, dia 12, aconteceu a abertura oficial da 27º Feira do Livro de Caçapava do Sul. O evento está sendo organizado no salão paroquial e vai até o dia 21 de maio, domingo.

A abertura contou com a presença das autoridades locais, como o Prefeito Giovani Amestoy, o Vereador Silvio Tondo, representando a Câmara Municipal, o padre Rudinei Lasch, o Patrono da Feira, o escritor Paulo Flávio Ledur, o Secretário de Cultura e Turismo, Leandro Bazotti, o Coordenador da 13º CRE, Aristides Costa, a Secretária de Educação, Leslié Maica, os festeiros da Festa do Divino, Lucio Moreira e Simone Walter e entidades de classe e clbues de serviço, além dos demais vereadores e Secretários Municipais de outras pastas que não fizeram parte da mesa principal.

A sexta-feira foi dedicada aos 65 anos da Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção a transmissão do cargo de Patrono da Feira, onde José Severo passou o cargo para o escritor Paulo Flávio Ledur.

O Coral Municipal Caçapavano também realizou a sua apresentação tradicional na abertura da feira. No final foi servido o coquetel de início do maior evento cultural de Caçapava do Sul.

Nos quatro primeiros dias, foram comercializados 481 livros

Comunidade do Eensa
A semana foi de muita cultura e educação em Caçapava do Sul, isso porque, na sexta-feira, 12 de maio, teve início mais uma edição da tradicional Feira do Livro do município. Conforme a organização do evento é satisfatória o desenrolar da programação, já que o público tem sido excelente. Na programação, as palestras foram muito concorridas, com participação intensa de diversas escolas. As apresentações artísticas têm despertado a atenção do público, que agradece com calorosas salvas de palmas.

Apesar do mau tempo, a abertura da feira foi muito boa e um momento emocionante, de homenagem à Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção. No dia do Patrono o homenageado foi o professor Franklin Cléo Rosa Freitas, que atraiu seus ex-colegas e alunos para celebrarem juntos essa linda homenagem.

Conforme Pedro Vanolin, um dos organizadores da feira, após a participação em Caçapava do Sul, o patrono Paulo Flávio Ledur, enviou um email agradecendo o convite, onde dizia: “De volta a Porto Alegre, ainda mantenho muito viva a carinhosa acolhida que vocês me proporcionaram aí em Caçapava do Sul. Vocês são exemplos de cidadãos e de amigos do livro que dignificam a cultura desta histórica cidade. Muito obrigado por tudo e ótima sequência nas atividades da Feira. Como gostaria de permanecer do início ao fim! Transmite meu carinhoso abraço a todos os que se apresentarão durante esta semana”.

O jornalista Paulo Mendes participou da feira, e também comentou sobre sua passagem pela cidade em uma postagem no Facebook. “Venho aqui agradecer de público à minha "madrinha psicóloga Débora Freitas que me indicou, recepcionou e me apresentou de forma tão fraternal e carinhosa para a comunidade. Outro abraço ao Pedro Vanolin Macedo, coordenador incansável, aos voluntários e aos demais escritores presentes. Aos amigos novos que fiz. Um especial agradecimento, também, aos vários leitores e amigos que se deslocaram de Porto Alegre e outras cidades para me abraçar, apoiar e me prestigiar em mais este evento. Foram dias prazerosos e felizes que ficarão para sempre plasmados em minha retina e gravados em cobre no meu coração”.
 No primeiro levantamento da Feira, dos quatro primeiros dias, foram somados um total de R$ R$ 7.841,70, o que corresponde a 481 livros vendidos nos primeiros dias do evento.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Feira do Livro terá show latino americano nesta quarta-feira, 17

Fonte:
Diversas atrações estão programadas para esta quarta-feira, 17, na 27ª Feira do Livro de Caçapava do Sul. O dia dedicado a Unipampa terá exposição de trabalhos, palestras, oficinas e show de lançamento de CD do Latino América Duo, com Alexandre Simon e José Daniel Telles dos Santos.


O show instrumental começa às 19 horas. Terá a fusão de diversos elementos e um repertório com a melancolia da milonga platina e a força do tango rio-platense, passando pelo contagiante choro brasileiro e pela visceral música nordestina. Também é costurado por temas e obras inspiradas no folclore nacional e sul-americano.

Formado pelos violonistas brasileiros Alexandre Simon e José Daniel, o duo iniciou suas atividades em 2009, realizando apresentações em teatros, museus e salas culturais do sul do Brasil. Atualmente, o Latino-América Duo está lançando seu álbum de estreia pelo selo da Organic Recording Studio, com a direção do produtor brasileiro Bruno Alves Pires.

Este trabalho está sendo apresentado em teatros, universidades, salas de concerto e espaços culturais do Brasil, Uruguai e Argentina, em maio. Faz parte deste trabalho releituras inéditas para clássicos da música brasileira como Odeon de Ernesto Nazareth e Carinhoso de Pixinguinha, e da música latino-americana como Libertango e Adios Nonino de Astor Piazzolla, entre outros compositores como Abel Fleury, Jorge Cardoso e Paulinho Nogueira.

O disco apresenta ainda duas composições inéditas do renomado violonista brasileiro Thiago Colombo como a Milonga Trivial e a Suíte Gauchesca, esta última dedicada ao duo e inspirada em temas do “folclore gaúcho”. Para retratar a força e a exuberância do nordeste brasileiro, o disco finaliza com Lágrimas Nordestinas I, II, III e IV, obra primorosa do compositor Marcelo Fortuna que atua como músico e educador em Portugal. Todo este hibridismo visa representar o mosaico e a pluralidade cultural do continente latino-americano. Para abrilhantar e colorir a aquarela musical de seu álbum de estreia, o Latino-América Duo contou com a participação especial dos consagrados músicos Jucá de Leon (percussão), João Alexandre (violão), Thiago Colombo (guitarrón) e do Mestre do Violão Pampeano, Lucio Yanel em algumas faixas do novo disco.

Programação de quarta-feira, dia 17
9h e das 14h às 17h: abertura da Feira e “Exposição Luz”, com o Prof. Dr. Guilherme Frederico Marranghello,  Profª. Dra. Ângela Maria Hartmann e bolsistas PIBID, no Salão Paroquial.
9h: palestra com a master coach de carreira Renata Miranda: “Definição de carreira para adolescentes”.  Local: Auditório da Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção.
10h: palestra com a escritora Cíntia Moscovich: “Ler ainda vale a pena?”. Local: auditório da Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção (EENSA).
11h30: fechamento dos estandes.
14h00: reabertura da Feira.
Das 14h às 16h: oficina "Como transformar suas ideias em livro", ministrada pela master coach de carreira Renata Miranda. Local: Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção.
Das 14h às 16h: oficina abordando "Clichês e as maneiras de evitá-los" (2.ª parte), ministrada pela escritora Cíntia Moscovich, no Instituto Dinarte Ribeiro.
19h: show de lançamento de CD, Latino América Duo, com Alexandre Simon (UniRio)  e José Daniel Telles dos Santos (UNIPAMPA).
20h: palestra “Caçapava do Sul, Capital Gaúcha da Geodiversidade”, com o Prof. Dr. André Borba (Universidade Federal de Santa Maria) e Prof. Dr. Felipe Guadagnin (UNIPAMPA).

22h: fechamento dos estandes.

Aberta a exposição Oficina de História em Quadrinhos de Lislair Leão Marques e alunos

Fontes: 
Iniciou nesta segunda-feira, dia 15, no espaço cultural da Câmara de Vereadores a exposição Oficina de História em Quadrinhos, ministrada por Lislair Leão Marques.

A exposição faz parte das atividades culturais, literárias e artísticas da 27º edição da Feira do Livro de Caçapava do Sul. O trabalho é resultado dos produtos da oficina que teve como proposta desenvolver habilidades em desenho e roteiros baseados no monomito “A Jornada do Heroi” de Joseph Campbell.

Participam da mostra os alunos João Guilherme Schumacher e Martin Garcia Mayora.

Os trabalhos ficarão expostos até o dia 19 de maio, data de encerramento da exposição. O horário para visitação do público é o de expediente da Câmara, das 9 às 15 horas.

sábado, 13 de maio de 2017

Homenagem aos 65 anos do EENSA

“Com 65 anos de Educação e Saber, frutos colhidos da luta, da dedicação de Reynaldo Cidade, que em versos já prenunciava o futuro da nossa querida Escola.

“Que a voz da juventude estudante
Seja ardente cântico de liberdade
Tendo as mãos em prece
Ao sublime fulgir da Esperança”

Nossa Escola tem seu alicerce construído pelo sonho e trabalho conjunto da comunidade caçapavana, que não mediu esforços na busca de uma educação de qualidade.

Apesar das dificuldades que os Trabalhadores em Educação vivem em nosso estado, com nosso prédio necessitando de reformas, nossos profissionais de educação recebendo salários defasados e parcelados, o que nos move a cada dia, é a vontade, o desejo, os sonhos em tentar oferecer sempre o que há de melhor aos nossos educandos e funcionários que forma cidadãos para o amanhã com um passado vivo e vibrante e um presente desafiador.

“Sonhar, apesar das desilusões
Caminhar, apesar dos obstáculos
Lutar, apesar das barreiras
Acreditar acima de tudo,””


Estas foram as palavras finais do emocionante discurso da atual diretora da Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção – EENSA –, Rosilda Freitas ao receber a homenagem do aluno e professor aposentado da Escola, Rivadávia Severo, na ocasião em que a Feira do Livro de Caçapava do Sul, neste ano de 2017, dedica aos 65 anos da Escola.

Começa a 27º Feira do Livro de Caçapava do Sul


Aconteceu ontem (12) a abertura da 27º Feira do Livro de Caçapava do Sul, no Salão Paroquial, e contou com a presença de diversas autoridades, dentre elas o anfitrião da feira, o prefeito Giovani Amestoy e o patrono, escritor Paulo Flávio Ledur, que acompanharam o toque da Sineta, pelos Xerifes da Feira, Luiz Hugo e Denise Gervásio Burin.

Pedro Vanolim, um dos organizadores do evento, convidou o prefeito, o patrono, além dos secretários Leandro Bazotti (Cultura e Turismo) e Leslie Maicá de Melo (Educação); Aristides Costa (Coordenador da 13º CRE); Silvio Tondo (vereador representando a Câmara); Rosane Costa (Pres. Câmara de Lavras); Rudinei Lasch (Padre); Lucio Moreira e Simone Walter (festeiros da Festa do Divino) para comporem a mesa presidente e assistir ao Coral Municipal Caçapavano, que entoou o Hino Nacional, o Hino de Caçapava do Sul, além de alguns clássicos nacional e internacional.

Em seguida, houve a transmissão de cargo do ex-patrono Antonio Severo, que, de Brasília, enviou um vídeo agradecendo a homenagem prestada a ele na feira anterior e desejando sucesso ao novo patrono.

Após, alunos da oficina de teatro da escola Nossa Senhora da Assunção, que é a homenageada deste ano devido a passagem de seus 65 anos, apresentaram a peça O Auto da Barca do Inferno. No término, Rivadávia Severo contou a história da escola desde a sua fundação e a diretora Rosilda Teixeira de Freitas agradeceu a homenagem em nome de toda a equipe escolar, convidando, professores, alunos e membros da escola para uma foto em conjunto, quando a instituição de ensino recebeu das mãos do prefeito o troféu de homenagem.

Após, o Padre Rudinei Lasch convidou a todos para uma bênção à Feira Literária e o patrono agradeceu o convite:

“Participo há mais de 10 anos desta feira e gosto tanto de Caçapava que já me sinto caçapavano. Queira ou não queiram. E isto me dá um certo empodeiramento, cuidado!” brincou o patrono com os presentes e contando um pouco da sua trajetória no mundo literário.
O prefeito Giovani Amestoy saudou os presentes, fez um agradecimento aos organizadores da feira e a sua equipe de gabinete, que trabalhou em conjunto para a realização do evento. Ele lembrou que também foi aluno do “Estadual” (como se referiu carinhosamente) e adaptou o slogan já existente Caçapava, cidade que lê:

“Parabenizo a todos os envolvidos neste grandioso evento literário. Assim como disse o nosso patrono, Ledur, Não adianta decorar, e sim pensar! , por isso é importante o incentivo à educação e leitura, para que mudemos a realidade do nosso país. E, em meio a tantos livros importantes nos estandes, e escritores que aqui nasceram, nas oficinas do Alcy Cheuchi, acrescento ao nosso slogan: Caçapava, a cidade que lê e escreve”, findou Giovani.
Neste sábado (13), a programação tem início às 16h e conta com invernada, shows musicais e palestra do patrono, Paulo Flávio Ledur, às 19h30. O evento ocorre no Salão Paroquial e segue até o dia 21 de maio.

Autoridades presentes no evento: Secretários Flávio Monteiro (Planejamento e Meio ambiente); Juarez Teixeira (Saúde) e a vereadora Márcia Gervásio, além da futura secretária de Assistência Social, Maria Tereza de Macedo e o secretário adjunto de Cultura e Turismo, João Timótheo Esmério, marcaram presença na abertura da Feira Literária.

Publicado em 13/05 14:48

Começou a 27° Feira do Livro de Caçapava do Sul

Fonte: Gazeta de Caçapava
Iniciou nesta sexta-feira, dia 12, a 27°edição da Feira do Livro de Caçapava do Sul, no Salão Paroquial. A feira segue até o dia 21 de maio e conforme o Coordenador da Feira, Pedro Vanolin Macedo, a expectativa é de que cinco mil pessoas passem pelo evento. Neste ano, a feira é dedicada aos 65 anos da Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção (EENSA).

A abertura oficial iniciou com o tradicional toque de sineta pelos Xerifes da Feira, Denise Gervásio Burin e Luiz Hugo Burin e a cerimônia de transmissão do cargo de Patrono da Feira de José Antônio Severo para Paulo Flávio Ledur. O Coral Municipal Caçapavano realizou sua tradicional apresentação na abertura do evento.

Durante a feira, a PROGRAMAÇÃO conta com shows, apresentações artísticas, palestras e sessões de autógrafos.

Quem é o Patrono
Paulo Flávio Ledur é Licenciado em Letras pela Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras (FAPA) e Mestre em Linguística Aplicada pela PUCRS. Ministrou aulas de Literatura Portuguesa e Língua Portuguesa na FAPA e de Editoração na Faculdade dos Meios de Comunicação Social da PUCRS e no Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas.
Atualmente, é professor de Língua Portuguesa e Redação Oficial na Fundação Escola Superior do Ministério Público do RS, nas Faculdades SENAC-RS, no Instituto de Estudos Municipais, na Escola de Gestão Pública da Famurs, na Escola Verbo Jurídico, além de ministrar cursos e seminários destinados a profissionais liberais, executivos, servidores públicos, secretárias, entidades de classe e organizações de treinamento e desenvolvimento de recursos humanos.
Gazeta bate um papo com o Patrono Ledur

Gazeta – Como você recebe a distinção de ser patrono da Feira do Livro de Caçapava?
Ledur – Participei de quase uma dezena das edições da Feira do Livro de Caçapava do Sul, e isso nunca me cansou; pelo contrário, a cada edição do evento minha satisfação cresce, chegando ao apogeu nesta edição, que me distingue com o galardão de patrono. Além de representar uma homenagem que orgulha e emociona, consagra em mim o sentimento definitivo de me considerar cidadão caçapavano, mesmo não tendo nascido nem me criado aqui.
O que valoriza ainda mais essa homenagem é o fato de a escolha ser feita pela coletividade cultural do Município, que de forma entusiasta e por puro amor ao livro organiza todo o evento e faz a escolha do patrono da forma mais democrática possível. Por ser realizada com o entusiasmo amador de uma grande equipe coesa e bem conduzida, a Feira de Caçapava do Sul é, sem dúvida, a mais bem organizada do Estado e certamente a que menos recursos financeiros consome. Esse time é imbatível, merecendo todas as homenagens da comunidade caçapavana.

Gazeta – Qual a importância da literatura na Feira do Livro? Que ações você acha que são realizadas e funcionam no sentido de promover a literatura e quais poderiam ser realizadas?
Ledur – As Feiras de Livros precisam contemplar todas as formas de livros e todos os gêneros literários, mas, por ser essencial para todos os segmentos e por ser a mais carente, a literatura que valoriza a estética literária precisa ser tratada com atenção diferenciada. Precisa ser levada ao encontro dos leitores em geral, de modo especial das crianças e dos adolescentes.
Nesse sentido, trazer as escolas para dentro das Feiras de Livros é uma ação essencial, em que a criança e o adolescente percebem o valor que os adultos dão ao livro. Entendo que essa aproximação auxilia muito na formação de leitores, de que nosso país é tão carente. Também entendo que o Poder Público poderia contribuir mais, organizando concursos literários entre crianças e adolescentes, envolvendo toda a rede escolar e premiando os vencedores com a publicação de livros reunindo os textos selecionados. Outra forma que aproxima do livro é a utilização estratégica de outras manifestações culturais, como música, teatro e dança, o que a Feira de Caçapava faz com maestria.
Entre os muitos benefícios que a leitura propicia, eu destaco em especial o que diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de concentração, de reflexão; a leitura de um bom romance, de um bom conto, como de resto de qualquer obra literária, nos prende ao enredo, mantendo-nos atentos, pois não queremos perder o fio da meada; o resultado é a aquisição da boa e imprescindível capacidade de nos concentrarmos para a realização de boas reflexões.

Gazeta – A cada ano se fala mais em livro digital. Para você qual o futuro do livro impresso?
Ledur – Em regra, sempre que surge alguma nova tecnologia em qualquer área, interpreta-se que chega para substituir outra porque a supera. Quando, por exemplo, surgiu a televisão, anunciou-se o fim do rádio, o que não ocorreu. O mesmo está ocorrendo com o livro eletrônico, que, num primeiro momento, parecia vir a derrubar o livro impresso. Hoje está claro para mim que isso não ocorrerá.
A chegada do livro eletrônico é irreversível, é claro, mas não veio para substituir o livro impresso. Ocupará, em especial, o espaço dos livros de consulta, como códigos, dicionários, parte da literatura científica, entre outros segmentos, mas não os de leitura de lazer, como romance, poesia, conto, crônica, teatro e outros gêneros. Cada um ocupará o seu espaço, à semelhança do rádio, que não foi substituído pela televisão e pelas demais mídias eletrônicas; pelo contrário, nunca se ouviu tanto rádio como hoje.

Particularmente, eu prefiro sempre ler em livro impresso, porque, além de usar a visão, me permite cheirar a tinta e o papel, e usar as mãos, sem contar que é mais prático de levar para a cama. Mas, confesso, minhas consultas ao dicionário se dão pela versão eletrônica.

Gazeta – Como você avalia o circuito de Feiras do Rio Grande do Sul?
Ledur – No setor livreiro, o Rio Grande do Sul é considerado o Estado das Feiras de Livros. É uma tradição que as demais unidades da Federação ainda não têm, pelo menos não com a nossa pujança. Sem considerar as feiras de escolas, clubes e entidades similares, são realizados no Estado mais de cem eventos do gênero que se repetem anualmente.

Gazeta – Além do modelo da Feira de Caçapava, há outros modelos de eventos literários. Há algum que tenha chamado sua atenção?
Ledur – Cada Município precisa encontrar o modelo que mais se adapta à sua vida comunitária, a seus costumes e condições socioculturais. Observar o que os outros fazem é recomendável, mas copiar cegamente modelos é provável que não seja o mais adequado.

O modelo de Caçapava do Sul nasceu numa Oficina Literária ministrada pelo escritor AlcyCheuiche há quase trinta anos, que, vendo a Feira do Livro da cidade esmorecer, resolveu criar um movimento agregador que vem organizando o evento com crescente êxito há 27 anos. Esse modelo alcançou extraordinário sucesso ao explorar um evento que o antecedeu, mas que não dará certo em municípios que não tenham esse antecedente e que precisará encontrar outra motivação.

Outro exemplo muito festejado no Estado e no País são as Jornadas de Literatura de Passo Fundo, evento totalmente diferenciado por ter nascido dentro de uma Universidade que ostenta grande liderança regional e que conseguiu motivar de forma extraordinária o as três esferas do Poder Público, alcançando dimensão nacional, que se espera seja mantida.

No outro extremo, há modelos de Feira de dimensão pequena mas adequada à realidade dos Municípios, como são os casos de Morro Reuter e de Picada

Café, que conseguem aglutinar toda a comunidade em torno do evento, dando-lhe uma dimensão de ampla inclusão cultural e social.

Gazeta – Que mensagem o senhor deixa para os leitores de Caçapava?
Ledur – Amigos caçapavanos: não deixem da valorizar esse extraordinário evento de que só vocês podem se orgulhar, a Feira do Livro de Caçapava do Sul. Ela é resultado do amor dedicado por uma grande equipe de idealistas que se empenha de corpo e alma para que toda a comunidade tenha momentos do melhor lazer e que conquiste o que o hino rio-grandense sustenta: a virtude que nos liberte da escravidão da ignorância, pois “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”.

Por Marcelo Marques / Gazeta de Caçapava