Um almoço realizado no salão paroquial, no último domingo, 26, foi o ponto de encontro para a escolha do patrono da 22ª edição da Feira do Livro de Caçapava. Através de votação direta, o professor e escritor Rivadavia Severo foi o eleito. A comunidade e representantes do Executivo e do Legislativo participaram do evento.
O Coordenador Geral da Feira do Livro, Pedro Vanolin Macedo, comandou a votação e o encontro. Ele teve o apoio dos xerifes do evento, Luiz Hugo e Denise Burin, e também da comissão organizadora da Feira.
Rivadavia Severo, que substituirá o apresentador e escritor José Antonio Pinheiro Machado (Anonymus Gourmet, patrono em 2011), falou com a Gazeta nesta semana.
Gazeta – Quem é Rivadavia Severo?
Rivadavia – Sou casado com Edila Severo e temos quatro filhos: Rivadavia, Ariane, Rosana e Alexandre. Tenho 74 anos, sou jornalista, advogado e professor. Me formei em Educação Física em 1957 e também fui locutor e produtor de programa de esportes na Rádio Caçapava, além de ter trabalhado como redator nos “Diários Associados”, “A Hora”, “Diário de Notícias”, “Cia. Jornalística Caldas Jr”, “Folha da Tarde” e “Folha da Tarde Esportiva”.
Gazeta – Como escritor o que significa ser escolhido?
Rivadavia - Uma das maiores honrarias de cunho social, além de cidadão honorário, é ser patrono da Feira do Livro. A quantidade de emails e cumprimentos nas ruas que recebi foi expressiva. Eu não sabia que as pessoas davam tanta importância ao patrono da Feira. Acredito que isso acontece porque realmente a população vive esse momento. Isto me entusiasmou muito.
Gazeta – Seu interesse por literatura teve influência dos pais?
Rivadavia – Minha criação foi no meio dos livros. Meu pai era um leitor. Como era advogado, tinha uma biblioteca muito grande. Na época, como não tinha televisão e escutava-se pouco rádio, nosso entretenimento era a leitura.
Gazeta – Quantos livros já escreveu?
Rivadavia – Escrevi “Prosas das Sextas-Feira” (2006) e “Artigos para rádio e jornal” (2009). Participei na atualização ortográfica e formatação do livro “Visão do Pampa” de 1936, na edição especial de 2007. E no ano passado, foi publicado o livro “Entrevero”, com crônicas, contos e poemas.
Gazeta – Qual é o seu autor predileto?
Rivadavia – Não tenho autores prediletos. Se tivesse que destacar algum livro, com certeza seria “O tempo e o vento” de Érico Veríssimo. Li a primeira edição desta obra, de 1953. Destacaria também “Spartacus”, de Howard Fast.
Gazeta –A preferência pela leitura na tela do computador tem crescido, principalmente pelo público jovem. O senhor acredita que o livro impresso está com os dias contados?
Rivadavia – Cada livro publicado representa florestas abatidas, mas não é viável carregar de baixo do braço um computador. É uma questão de gosto, mas acredito que o livro jamais vai acabar.
O Coordenador Geral da Feira do Livro, Pedro Vanolin Macedo, comandou a votação e o encontro. Ele teve o apoio dos xerifes do evento, Luiz Hugo e Denise Burin, e também da comissão organizadora da Feira.
Rivadavia Severo, que substituirá o apresentador e escritor José Antonio Pinheiro Machado (Anonymus Gourmet, patrono em 2011), falou com a Gazeta nesta semana.
Gazeta – Quem é Rivadavia Severo?
Rivadavia – Sou casado com Edila Severo e temos quatro filhos: Rivadavia, Ariane, Rosana e Alexandre. Tenho 74 anos, sou jornalista, advogado e professor. Me formei em Educação Física em 1957 e também fui locutor e produtor de programa de esportes na Rádio Caçapava, além de ter trabalhado como redator nos “Diários Associados”, “A Hora”, “Diário de Notícias”, “Cia. Jornalística Caldas Jr”, “Folha da Tarde” e “Folha da Tarde Esportiva”.
Gazeta – Como escritor o que significa ser escolhido?
Rivadavia - Uma das maiores honrarias de cunho social, além de cidadão honorário, é ser patrono da Feira do Livro. A quantidade de emails e cumprimentos nas ruas que recebi foi expressiva. Eu não sabia que as pessoas davam tanta importância ao patrono da Feira. Acredito que isso acontece porque realmente a população vive esse momento. Isto me entusiasmou muito.
Gazeta – Seu interesse por literatura teve influência dos pais?
Rivadavia – Minha criação foi no meio dos livros. Meu pai era um leitor. Como era advogado, tinha uma biblioteca muito grande. Na época, como não tinha televisão e escutava-se pouco rádio, nosso entretenimento era a leitura.
Gazeta – Quantos livros já escreveu?
Rivadavia – Escrevi “Prosas das Sextas-Feira” (2006) e “Artigos para rádio e jornal” (2009). Participei na atualização ortográfica e formatação do livro “Visão do Pampa” de 1936, na edição especial de 2007. E no ano passado, foi publicado o livro “Entrevero”, com crônicas, contos e poemas.
Gazeta – Qual é o seu autor predileto?
Rivadavia – Não tenho autores prediletos. Se tivesse que destacar algum livro, com certeza seria “O tempo e o vento” de Érico Veríssimo. Li a primeira edição desta obra, de 1953. Destacaria também “Spartacus”, de Howard Fast.
Gazeta –A preferência pela leitura na tela do computador tem crescido, principalmente pelo público jovem. O senhor acredita que o livro impresso está com os dias contados?
Rivadavia – Cada livro publicado representa florestas abatidas, mas não é viável carregar de baixo do braço um computador. É uma questão de gosto, mas acredito que o livro jamais vai acabar.
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