por Nicole Bartmer
Boa noite a todos os leitores e leitoras aqui presentes. Através do
convite de uma professora muito especial, recebi com grande honra a tarefa de
falar algumas palavras em homenagem ao patrono desta grande festa caçapavana,
em sua 23ª edição.
Airton Ortiz, jornalista aventureiro ou um aventureiro jornalista?, tem
mais de 10 livros publicados, onde relata suas grandes aventuras pelos quatro
cantos do globo. Escritor consagrado, recebeu diversos prêmios durante sua
trajetória, e seus livros sempre figuraram entre os mais vendidos.
Sendo sucesso de crítica e público, já foi agraciado diversas vezes com
o título de Patrono em várias Feiras do Livro pelo nosso Rio Grande do Sul
afora. Este ano, é a vez de Caçapava do Sul celebrar este importante compromisso
com a leitura, encarado pelo próprio escritor como um ato de cidadania, do qual
todos devemos fazer parte.
Diante de sua obra, venho aqui falar de seu duplo potencial que me
fascinou: além de incentivar, despertar a leitura por meio da curiosidade, do
interesse sobre suas aventuras, traz em seus relatos a capacidade de despir
nossos pré - conceitos. Quando fala também sobre o outro, o diferente, isto
enriquece a todos nós!
À maneira dos grandes viajantes de tempos longínquos, nos informa sobre
culturas tão distantes quanto diferentes da nossa. Ao relatar aspectos do nosso
cotidiano, corriqueiros, coloca nossa própria cultura em perspectiva, nos
levando a pensar, a re -pensar sobre nossos costumes e crenças.
Por meio de suas fotos, vislumbramos os contrastes e semelhanças entre
as paisagens, os modos de vida dos povos. E que olhar cuidadoso para conseguir
captar todos estes contrapontos, conseguir ressaltar aquilo que nos distingue e
nos aproxima enquanto seres humanos!
Aqui vizualizo outro ato de cidadania de Ortiz: a defesa da
multiplicidade do ser humano, da promoção da diversidade cultural, que mesmo em
tempos de globalização mostra seu vigor ao demonstrar suas resistências e
continuidades.
Por fim, creio que sua obra e seu legado, querido Ortiz, afirmam a
grande máxima: o que nos une, a todos, é a nossa diferença!
Seja percorrendo a trilha da humanidade, desbravando a Amazônia,
enfrentando o Alasca, descobrindo o mundo Maia, consegue em seus livros nos
transportar com o mesmo interesse, a mesma verdade, por todos estes caminhos.
Por isto te agradecemos e afirmamos com toda certeza, que cumpre
maravilhosamente bem teu compromisso de cidadão ao promover a leitura e ao
fazer de Caçapava do Sul, mais uma vez, uma cidade que lê!
Muito obrigado a todos!
Muito obrigado à Comissão Organizadora da Feira do Livro por ter me dado a honra de falar sobre um grande escritor, dono de uma obra incrível, tão consciente de seu papel como cidadão. Parabéns a todos! Att, Nicole Bartmer.
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